Resumo. Os SIGs podem ser utilizados como ambiente de consolidação
e análise de grandes bases de dados sobre saúde e ambiente.
No entanto, é necessário um esforço para compatibilizar
técnicas de endereçamento de dados, o que implica na adequação
entre bases de dados e base cartográfica. Neste trabalho são
discutidos alguns problemas encontrados no georreferenciamento de dados
de saúde e ambiente, bem como alguns critérios para a escolha
da unidade espacial mínima de agregação de dados,
permitindo a qualidade e intercâmbio entre camadas de informações.
O caso do abastecimento de água em micro-áreas é levantado
como um exemplo de possíveis relacionamentos de informações
contidas em camadas com diferentes características construtivas.
Abstract. GIS can be used as an organising media of health and
environment data bases. However, some effort is needed in order to relate
conventional and cartographic data bases. In this paper, some problems
concerning the georeferencing of health and environmental data are discussed.
The basic criteria for the choice of a minimum spatial unity are listed
aiming the quality and the exchange of information layers. The case of
water supply in micro-areas is cited as an example of possible relationships
among layers containing different informations and structural characteristics.
INTRODUÇÃO
A década de 1990 vem sendo marcada pela crescente disponibilização
de dados e a facilidade de acesso e análise destes através
de sistemas computacionais simples. Nos campos de saúde e ambiente,
diversos dados encontram-se em meio magnético e estruturados de
maneira a permitir seu uso e interpretação por entidades
acadêmicas e não-governamentais. Se, por um lado, estes dados
estão disponíveis, por outro, freqüentemente sua utilização
é limitada pela ausência de integração, qualidade
e apresentação. Dados coletados por um setor não são
utilizados por outros, incorrrendo em múltiplos, repetitivos e desconexos
sistemas de informações. Essa multiplicidade de recortes
impossibilita que ações intersetoriais sejam planejadas em
conjunto (Di Vilarosa et al., 1990; De Kadt & Tasca, 1993) levando
diversas instituições a coletarem dados semelhantes com sistemas
diferentes, com elevada centralização dos dados, limitando
grandemente o acesso a eles. Para conhecer mais detalhadamente as condições
de saúde da população é necessário trabalhar
com mapas (meios) que permitam observar a distribuição espacial
de situações de risco e dos problemas de saúde, com
dados demográficos, sócio-econômicos e ambientais,
promovendo a integração das informações de
diversos bancos de dados. Nesse sentido é fundamental que as informações
sejam localizáveis, fornecendo elementos para construir a cadeia
explicativa dos problemas do território aumentando o poder
de orientar ações intersetoriais específicas (Takeda
et al., 1995).
O uso do espaço como categoria de análise tem sido
ressaltado em trabalhos recentes nas áreas de epidemiologia (Bailey
& Gratell, 1995; Kearns & Joseph, 1993; Gould, 1993; Verhasselt,
1993; Kejllstrom et al., 1992) e análise ambiental (Godin et al.,
1985; Ajara, 1992; Atteia et al., 1994). Padrões espaciais de doenças
podem permitir a identificação de fontes comuns de contaminação
(Silvany Neto, 1982; Hills & Alexander, 1989), trajetos influenciados
por variáveis ambientais (Bastos & Barcellos, 1995; Toledo,
1993); padrões ou diferenças de situações de
saúde ante perspectivas de agregações particulares
em diversos níveis bem como o planejamento e avaliação
de intervenções e fatores sócio-econômicos espacializados
que afetam perfis de saúde (Duchiade, 1991; Hutt & Burkitt,
1986; Jacobson, 1984; Medronho, 1995; Stephens et al., 1994).
Por suas características, as técnicas de geoprocessamento
, em especial um dos seus sistemas, o Sistema de Informação
Geográfica-SIG, pode ser um poderoso instrumento para o planejamento,
monitoramento e avaliação das ações de saúde.
Os SIGs permitem reunir uma grande quantidade de dados convencionais de
expressão espacial, estruturando-os adequadamente, de modo a otimizar
o tratamento integrado de seus três componentes: posição,
topologia e atributos, na execução de análises e aplicações
gráficas complexas através da rápida formação
e alternação de cenários que propiciam a planejadores
e administradores em geral, subsídios para a tomada de decisões
(Hissaki & Rodrigues, 1996; Nobre & Carvalho, 1995; Perna et al.,
1996).
Neste trabalho são levantados alguns problemas enfrentados
no georreferenciamento de dados de saúde e ambiente, que incluem
a escolha de unidades espaciais de agregação de dados, e
a possível integração de diferentes bases de dados
já disponibilizadas, através do uso de SIGs.
ESCOLHA DA UNIDADE ESPACIAL MÍNIMA DE AGREGAÇÃO DE DADOS
As técnicas de geoprocessamento têm sido crescentemente
utilizadas com o objetivo, não só de análise de dados
georreferenciados, mas de geração de novas informações
através de operações entre "camadas" de dados. Por
exemplo, o geoprocessamento permite que se elabore, com certa facilidade,
mapas de localização de fontes industriais de contaminantes
para o ambiente, bem como de níveis de contaminação
em solos de uma determinada região. Algumas técnicas de geoprocessamento
propiciam um relacionamento entre estes mapas. A sobreposição
destas informações permite que se estabeleça padrões
de transporte e acumulação de contaminantes na região
estudada, formando uma nova camada de informação, de difícil
determinação através de dados tabulares (Andersen
& Gosk, 1989).
O trabalho com essas bases exige que os dados estejam relacionados
a unidades espaciais. Dentre as possíveis unidades espaciais de
agregação de dados ambientais e sanitários encontram-se
o setor censitário, o território do código de endereçamento
postal (CEP), o bairro, a bacia hidrográfica, o distrito sanitário,
o distrito administrativo (subdivisão do município) e o município.
Alguns critérios podem ser listados para a escolha de uma destas
unidades espaciais, possibilitando diferentes níveis de agregação.
Esta escolha influirá sobre a forma e estrutura que terão
a base de dados e a base cartográfica.
Dentre estes critérios os mais relevantes são:
- a presença e qualidade do registro destas unidades nos bancos
de dados. Grande parte dos bancos de usuários de serviços
contém o CEP, o que facilita o endereçamento de dados nesta
unidade. Já o endereço de logradouros necessita de uma fase
de crítica de dados devido à variabilidade do seu preenchimento
nos bancos de dados. Apesar da sua baixa qualidade, o endereço é
um campo comumente utilizado nos grandes bancos de dados de saúde.
- O reconhecimento da unidade espacial por parte da população.
A identificação da unidade espacial por parte do usuário
do sistema garante a qualidade do dados de endereçamento, ao mesmo
tempo em que promove a apropriação das informações,
por tornar o dado mais inteligível. Uma das dificuldades do uso
do setor censitário como unidade espacial de agregação
de dados é seu desconhecimento pela população, pois
seu uso não faz parte do cotidiano.
- A unidade espacial deve delimitar territórios que contenham
dados de interesse para a saúde e ambiente. O CEP, por exemplo,
não está diretamente relacionado a informações
de saúde, dificultando o cálculo de indicadores epidemiológicos.
Por outro lado, o setor censitário é vinculado a dados sócio-demográficos
que permitem a construção de indicadores com maior facilidade.
- Outra característica importante é a identificação
da unidade como delimitador de um território sócio-político
de atuação de grupos populacionais organizados, e de instâncias
administrativa do Estado. O uso do bairro como unidade de referência
possibilita a localização de informações que
permitem direcionar ações específicas de planejamento
integrando a participação da população nas
instâncias de decisão política, como o "Orçamento
Participativo" no município de Porto Alegre.
- As unidades espaciais devem possuir "homogeneidade interna" dos fatores
a serem analisados, sendo importante definir previamente a necessidade
de estratificação por grupos homogêneos conforme interesse
específico, de acordo com os objetivos de uso das informações.
- Para promover a integração das informações
utilizando diferentes unidades de referência é necessário
que elas permitam níveis de agregação progressivos,
sendo imprescindível que os níveis mais desagregados estejam
perfeitamente contidos nos níveis superiores. Os limites de bacias
hidrográficas, por exemplo, extrapolam, muitas vezes os territórios
administrativos distritais, municipais e estaduais, o que impede a reagregação
dos dados de um nível para outro.
Frequentemente, os dados de saúde e ambiente são
referidos a unidades espaciais não coincidentes. O nível
mínimo de agregação de dados de saneamento é
o território das agências locais de água e esgoto,
muitas vezes limitado por sub-bacias hidrográficas. Dados de monitoramento
de qualidade do ar e água se referem a pontos de amostragem cujas
regiões de influência são dificilmente conhecidas.
Estas amostras são representadas por pontos no mapa que constituem
uma discretização de fenômenos aparentemente contínuos
(Godin et al., 1985). Pode-se, neste caso, recorrer à interpolação
de dados pontuais com a definição de uma superfície
que represente a variação espacial destes dados (Wang &
Xie, 1994). O sistema de mortalidade possui dados agregados por município
de residência ou ocorrência do óbito, exigindo um grande
esforço para o endereçamento de informações
em unidades espaciais menores como o setor censitário (Cruz et al.,
1995). O município reúne grande parte das condições
necessárias que viabilizam seu uso como unidade espacial de análise
por ser dotado de autonomia administrativa e servir como referência
de dados primários em saúde e ambiente. Por outro lado, poucos
eventos de saúde de origem ambiental podem ser detectados e analisados
nesta escala (Barcellos & Machado, 1991; Zapponi, 1992).
BASES DE DADOS EM SAÚDE E AMBIENTE E SEU GEORREFERENCIAMENTO
Para que sejam dispostos em mapas, cada um dos dados devem ser
referenciados a uma unidade de análise geográfica. Grande
parte dos bancos de dados utilizados na área de saúde possuem
campos de identificação do município. Por outro lado,
as bases cartográficas devem conter campos que permitam o relacionamento
com bases de dados. É a partir do relacionamento entre base de dados
e base cartográfica que se pode realizar diversos procedimentos
comuns do geoprocessamento como a análise geo-estatística,
gerência de informações gráficas e não-gráficas,
operações espaciais e representação gráfica
de resultados. Entre os possíveis campos indexadores destas bases
dispõe-se do nome (completo) do município, código
do município (padronizado pelo IBGE) e como campos auxiliares as
siglas e códigos dos estados.
A tabela 1 demonstra as principais características das
bases de dados utilizadas na área de saúde.
Tabela 1: Bases de dados de interesse para a saúde, instituições
responsáveis e atualização.
Base de dados | atualização | instituição | unidade de registro |
pesquisa de assistência médico sanitária
| anual | IBGE | unidade sanitária |
autorização de Internação hospitalar
| mensal | DataSUS | procedimento médico |
sistema de informações sobre nascidos vivos
| mensal | DataSUS | nascimento |
sistema de notificação de agravos
| mensal | DataSUS | agravo à saúde |
censo demográfico
| decenal | IBGE | domicílio |
sistema de mortalidade
| anual | DataSUS | óbito |
Dentre as bases de dados de interesse ambiental destacam-se as
informações coletadas pelos programas de monitoramento ambiental,
o uso de imagens de satélite e radar e os dados de agências
de saneamento. Diversas bases de dados hoje abordam questões relativas
à atividade industrial (Esteves & Amendola, 1990). Entre as
mais importantes destacam-se o censo industrial (realizado periodicamente
pela IBGE), o cadastro de indústrias potencialmente poluidoras (gerenciado
pela FEEMA e outros órgãos de controle ambiental no Brasil)
e a lista de indústrias (no Estado do Rio de Janeiro mantida pela
entidade da classe de industriais, FIRJAN). O relacionamento entre estas
bases de dados permite a identificação de lacunas nos sistemas
de informação sobre controle ambiental e possíveis
relações com dados de saúde. A localização
destas informações permite sua sobreposição
a dados ambientais, orientados especificamente para o monitoramento da
qualidade ambiental em regiões industriais (Briggs, 1992; Stockwell
et al., 1993).
Devido às próprias necessidades de sistemas de
monitoramento ambiental, os dados de qualidade ambiental são referenciados
a territórios previamente delimitados e pontos de coleta de amostras
fixos. Esta característica facilita o georreferenciamento destas
informações e o acompanhamento de variações
espaço-temporais. Grande parte dos dados meteorológicos,
de qualidade atmosférica e da água são localizáveis
em um SIG por pares de coordenadas.
UM EXEMPLO DE INTEGRAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS E SANITÁRIOS
Dentro do amplo espectro do que é denominado "mapa de risco"
encontram-se mapas que têm como conteúdo desde a presença
de agentes ambientais de risco até suas conseqüências,
previstas ou medidas, sobre a população.
Através da união entre os processos desencadeadores
de riscos ambientais pode-se estabelecer uma complementariedade de eventos
que permitem a análise globalizada de riscos à saúde
(Barcellos e Bastos, 1996). O caso do abastecimento de água no Município
do Rio de Janeiro pode ser utilizado como exemplo da construção
de mapas de risco com informações complementares e intercambiáveis.
A figura 1 mostra algumas camadas de informação que contêm dados relevantes para a caracterização de riscos relacionados ao abastecimento de água em micro-áreas. Os pontos na figura indicam locais de coleta de amostras para avaliação de qualidade de água. A partir dos pontos é possível identificar áreas de influência onde a qualidade da água é imprópria para consumo. Os arcos representam a rede de abastecimento de água. O mapa permite evidenciar áreas afastadas das linhas de abastecimento de água. Os polígonos indicam setores censitários, que contêm informações do censo sobre o sistema de abastecimento de água dos domicílios e sua forma de canalização. Os bairros, também representados por polígonos, são unidades utilizadas para a agregação de dados sobre agravos à saúde, podendo fornecer importantes informações sobre a incidência de doenças de veiculação hídrica. Diversas áreas de risco podem ser delimitadas utilizando-se as possíveis associações entre as camadas de informações. Pode-se, por exemplo, obter através de operações espaciais, uma lista de domicílios com carência de sistemas de abastecimento de água em áreas de alta incidência de doenças relacionadas ao saneamento. Além disso, pode-se identificar áreas de pobreza onde problemas de saneamento são em geral agravados pela carência sócio-econômica.
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