GEORREFERENCIAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS SOBRE AMBIENTE E SAÚDE
CHRISTOVAM BARCELLOS1
SIMONE M. DOS SANTOS2
1 Pesquisador adjunto
2 Médica residente em Medicina Geral Comunitária

Resumo. Os SIGs podem ser utilizados como ambiente de consolidação e análise de grandes bases de dados sobre saúde e ambiente. No entanto, é necessário um esforço para compatibilizar técnicas de endereçamento de dados, o que implica na adequação entre bases de dados e base cartográfica. Neste trabalho são discutidos alguns problemas encontrados no georreferenciamento de dados de saúde e ambiente, bem como alguns critérios para a escolha da unidade espacial mínima de agregação de dados, permitindo a qualidade e intercâmbio entre camadas de informações. O caso do abastecimento de água em micro-áreas é levantado como um exemplo de possíveis relacionamentos de informações contidas em camadas com diferentes características construtivas.
Abstract. GIS can be used as an organising media of health and environment data bases. However, some effort is needed in order to relate conventional and cartographic data bases. In this paper, some problems concerning the georeferencing of health and environmental data are discussed. The basic criteria for the choice of a minimum spatial unity are listed aiming the quality and the exchange of information layers. The case of water supply in micro-areas is cited as an example of possible relationships among layers containing different informations and structural characteristics.

 INTRODUÇÃO

 A década de 1990 vem sendo marcada pela crescente disponibilização de dados e a facilidade de acesso e análise destes através de sistemas computacionais simples. Nos campos de saúde e ambiente, diversos dados encontram-se em meio magnético e estruturados de maneira a permitir seu uso e interpretação por entidades acadêmicas e não-governamentais. Se, por um lado, estes dados estão disponíveis, por outro, freqüentemente sua utilização é limitada pela ausência de integração, qualidade e apresentação. Dados coletados por um setor não são utilizados por outros, incorrrendo em múltiplos, repetitivos e desconexos sistemas de informações. Essa multiplicidade de recortes impossibilita que ações intersetoriais sejam planejadas em conjunto (Di Vilarosa et al., 1990; De Kadt & Tasca, 1993) levando diversas instituições a coletarem dados semelhantes com sistemas diferentes, com elevada centralização dos dados, limitando grandemente o acesso a eles. Para conhecer mais detalhadamente as condições de saúde da população é necessário trabalhar com mapas (meios) que permitam observar a distribuição espacial de situações de risco e dos problemas de saúde, com dados demográficos, sócio-econômicos e ambientais, promovendo a integração das informações de diversos bancos de dados. Nesse sentido é fundamental que as informações sejam localizáveis, fornecendo elementos para construir a cadeia explicativa dos problemas do  território aumentando o poder de orientar ações intersetoriais específicas (Takeda et al., 1995).
 O uso do espaço como categoria de análise tem sido ressaltado em trabalhos recentes nas áreas de epidemiologia (Bailey & Gratell, 1995; Kearns & Joseph, 1993; Gould, 1993; Verhasselt, 1993; Kejllstrom et al., 1992) e análise ambiental (Godin et al., 1985; Ajara, 1992; Atteia et al., 1994). Padrões espaciais de doenças podem permitir a identificação de fontes comuns de contaminação (Silvany Neto, 1982; Hills & Alexander, 1989), trajetos influenciados por variáveis ambientais (Bastos & Barcellos, 1995; Toledo, 1993); padrões ou diferenças de situações de saúde ante perspectivas de agregações particulares em diversos níveis bem como o planejamento e avaliação de intervenções e fatores sócio-econômicos espacializados que afetam perfis de saúde (Duchiade, 1991; Hutt & Burkitt, 1986; Jacobson, 1984; Medronho, 1995; Stephens et al., 1994).
 Por suas características, as técnicas de geoprocessamento , em especial um dos seus sistemas, o Sistema de Informação Geográfica-SIG, pode ser um poderoso instrumento para o planejamento, monitoramento e avaliação das ações de saúde. Os SIGs permitem reunir uma grande quantidade de dados convencionais de expressão espacial, estruturando-os adequadamente, de modo a otimizar o tratamento integrado de seus três componentes: posição, topologia e atributos, na execução de análises e aplicações gráficas complexas através da rápida formação e alternação de cenários que propiciam a planejadores e administradores em geral, subsídios para a tomada de decisões (Hissaki & Rodrigues, 1996; Nobre & Carvalho, 1995; Perna et al., 1996).
 Neste trabalho são levantados alguns problemas enfrentados no georreferenciamento de dados de saúde e ambiente, que incluem a escolha de unidades espaciais de agregação de dados, e a possível integração de diferentes bases de dados já disponibilizadas, através do uso de SIGs.

ESCOLHA DA UNIDADE ESPACIAL MÍNIMA DE AGREGAÇÃO DE DADOS

 As técnicas de geoprocessamento têm sido crescentemente utilizadas com o objetivo, não só de análise de dados georreferenciados, mas de geração de novas informações através de operações entre "camadas" de dados. Por exemplo, o geoprocessamento permite que se elabore, com certa facilidade, mapas de localização de fontes industriais de contaminantes para o ambiente, bem como de níveis de contaminação em solos de uma determinada região. Algumas técnicas de geoprocessamento propiciam um relacionamento entre estes mapas. A sobreposição destas informações permite que se estabeleça padrões de transporte e acumulação de contaminantes na região estudada, formando uma nova camada de informação, de difícil determinação através de dados tabulares (Andersen & Gosk, 1989).
 O trabalho com essas bases exige que os dados estejam relacionados a unidades espaciais. Dentre as possíveis unidades espaciais de agregação de dados ambientais e sanitários encontram-se o setor censitário, o território do código de endereçamento postal (CEP), o bairro, a bacia hidrográfica, o distrito sanitário, o distrito administrativo (subdivisão do município) e o município. Alguns critérios podem ser listados para a escolha de uma destas unidades espaciais, possibilitando diferentes níveis de agregação. Esta escolha influirá sobre a forma e estrutura que terão a base de dados e a base cartográfica.
  Dentre estes critérios os mais relevantes são:
- a presença e qualidade do registro destas unidades nos bancos de dados. Grande parte dos bancos de usuários de serviços contém o CEP, o que facilita o endereçamento de dados nesta unidade. Já o endereço de logradouros necessita de uma fase de crítica de dados devido à variabilidade do seu preenchimento nos bancos de dados. Apesar da sua baixa qualidade, o endereço é um campo comumente utilizado nos grandes bancos de dados de saúde.
- O reconhecimento da unidade espacial por parte da população. A identificação da unidade espacial por parte do usuário do sistema garante a qualidade do dados de endereçamento, ao mesmo tempo em que promove a apropriação das informações, por tornar o dado mais inteligível. Uma das dificuldades do uso do setor censitário como unidade espacial de agregação de dados é seu desconhecimento pela população, pois seu uso não faz parte do cotidiano.
- A unidade espacial deve delimitar territórios que contenham dados de interesse para a saúde e ambiente. O CEP, por exemplo, não está diretamente relacionado a informações de saúde, dificultando o cálculo de indicadores epidemiológicos. Por outro lado, o setor censitário é vinculado a dados sócio-demográficos que permitem a construção de indicadores com maior facilidade.
- Outra característica importante é a identificação da unidade como delimitador de um território sócio-político de atuação de grupos populacionais organizados, e de instâncias administrativa do Estado. O uso do bairro como unidade de referência possibilita a localização de informações que permitem direcionar ações específicas de planejamento integrando a participação da população nas instâncias de decisão política, como o "Orçamento Participativo" no município de Porto Alegre.
- As unidades espaciais devem possuir "homogeneidade interna" dos fatores a serem analisados, sendo importante definir previamente a necessidade de estratificação por grupos homogêneos conforme interesse específico, de acordo com os objetivos de uso das informações.
- Para promover a integração das informações utilizando diferentes unidades de referência é necessário que elas permitam níveis de agregação progressivos, sendo imprescindível que os níveis mais desagregados estejam perfeitamente contidos nos níveis superiores. Os limites de bacias hidrográficas, por exemplo, extrapolam, muitas vezes os territórios administrativos distritais, municipais e estaduais, o que impede a reagregação dos dados de um nível para outro.
 Frequentemente, os dados de saúde e ambiente são referidos a unidades espaciais não coincidentes. O nível mínimo de agregação de dados de saneamento é o território das agências locais de água e esgoto, muitas vezes limitado por sub-bacias hidrográficas. Dados de monitoramento de qualidade do ar e água se referem a pontos de amostragem cujas regiões de influência são dificilmente conhecidas. Estas amostras são representadas por pontos no mapa que constituem uma discretização de fenômenos aparentemente contínuos (Godin et al., 1985). Pode-se, neste caso, recorrer à interpolação de dados pontuais com a definição de uma superfície que represente a variação espacial destes dados (Wang & Xie, 1994). O sistema de mortalidade possui dados agregados por município de residência ou ocorrência do óbito, exigindo um grande esforço para o endereçamento de informações em unidades espaciais menores como o setor censitário (Cruz et al., 1995). O município reúne grande parte das condições necessárias que viabilizam seu uso como unidade espacial de análise por ser dotado de autonomia administrativa e servir como referência de dados primários em saúde e ambiente. Por outro lado, poucos eventos de saúde de origem ambiental podem ser detectados e analisados nesta escala (Barcellos & Machado, 1991; Zapponi, 1992).

BASES DE DADOS EM SAÚDE E AMBIENTE E SEU GEORREFERENCIAMENTO

 Para que sejam dispostos em mapas, cada um dos dados devem ser referenciados a uma unidade de análise geográfica. Grande parte dos bancos de dados utilizados na área de saúde possuem campos de identificação do município. Por outro lado, as bases cartográficas devem conter campos que permitam o relacionamento com bases de dados. É a partir do relacionamento entre base de dados e base cartográfica que se pode realizar diversos procedimentos comuns do geoprocessamento como a análise geo-estatística, gerência de informações gráficas e não-gráficas, operações espaciais e representação gráfica de resultados. Entre os possíveis campos indexadores destas bases dispõe-se do nome (completo) do município, código do município (padronizado pelo IBGE) e como campos auxiliares as siglas e códigos dos estados.
 A tabela 1 demonstra as principais características das bases de dados utilizadas na área de saúde.

 
Tabela 1: Bases de dados de interesse para a saúde, instituições responsáveis e atualização.

Base de dados  atualização instituição unidade de registro

pesquisa de assistência médico sanitária
AMS

anual IBGE unidade sanitária

autorização de Internação hospitalar
AIH

mensal DataSUS procedimento médico

sistema de informações sobre nascidos vivos
SINASC

mensal DataSUS nascimento

sistema de notificação de agravos
SINAN

mensal DataSUS agravo à saúde

censo demográfico
CD

decenal IBGE domicílio

sistema de mortalidade
SIM

anual DataSUS óbito

  Dentre as bases de dados de interesse ambiental destacam-se as informações coletadas pelos programas de monitoramento ambiental, o uso de imagens de satélite e radar e os dados de agências de saneamento. Diversas bases de dados hoje abordam questões relativas à atividade industrial (Esteves & Amendola, 1990). Entre as mais importantes destacam-se o censo industrial (realizado periodicamente pela IBGE), o cadastro de indústrias potencialmente poluidoras (gerenciado pela FEEMA e outros órgãos de controle ambiental no Brasil) e a lista de indústrias (no Estado do Rio de Janeiro mantida pela entidade da classe de industriais, FIRJAN). O relacionamento entre estas bases de dados permite a identificação de lacunas nos sistemas de informação sobre controle ambiental e possíveis relações com dados de saúde. A localização destas informações permite sua sobreposição a dados ambientais, orientados especificamente para o monitoramento da qualidade ambiental em regiões industriais (Briggs, 1992; Stockwell et al., 1993).
 Devido às próprias necessidades de sistemas de monitoramento ambiental, os dados de qualidade ambiental são referenciados a territórios previamente delimitados e pontos de coleta de amostras fixos. Esta característica facilita o georreferenciamento destas informações e o acompanhamento de variações espaço-temporais. Grande parte dos dados meteorológicos, de qualidade atmosférica e da água são localizáveis em um SIG por pares de coordenadas.

UM EXEMPLO DE INTEGRAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS E SANITÁRIOS

 Dentro do amplo espectro do que é denominado "mapa de risco" encontram-se mapas que têm como conteúdo desde a presença de agentes ambientais de risco até suas conseqüências, previstas ou medidas, sobre a população.
 Através da união entre os processos desencadeadores de riscos ambientais pode-se estabelecer uma complementariedade de eventos que permitem a análise globalizada de riscos à saúde (Barcellos e Bastos, 1996). O caso do abastecimento de água no Município do Rio de Janeiro pode ser utilizado como exemplo da construção de mapas de risco com informações complementares e intercambiáveis.

  

  A figura 1 mostra algumas camadas de informação que contêm dados relevantes para a caracterização de riscos relacionados ao abastecimento de água em micro-áreas. Os pontos na figura indicam locais de coleta de amostras para avaliação de qualidade de água. A partir dos pontos é possível identificar áreas de influência onde a qualidade da água é imprópria para consumo. Os arcos representam a rede de abastecimento de água. O mapa permite evidenciar áreas afastadas das linhas de abastecimento de água. Os polígonos indicam setores censitários, que contêm informações do censo sobre o sistema de abastecimento de água dos domicílios e sua forma de canalização. Os bairros, também representados por polígonos, são unidades utilizadas para a agregação de dados sobre agravos à saúde, podendo fornecer importantes informações sobre a incidência de doenças de veiculação hídrica. Diversas áreas de risco podem ser delimitadas utilizando-se as possíveis associações entre as camadas de informações. Pode-se, por exemplo, obter através de operações espaciais, uma lista de domicílios com carência de sistemas de abastecimento de água em áreas de alta incidência de doenças relacionadas ao saneamento. Além disso, pode-se identificar áreas de pobreza onde problemas de saneamento são em geral agravados pela carência sócio-econômica.

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